No dia 2 de abril é celebrado o dia Mundial de Conscientização do Autismo, que tem como objetivo aumentar informações sobre esse transtorno e diminuir a descriminação.
Segundo o site do Dr. Drauzio Varella o autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:
· Inabilidade para interagir socialmente;
· Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
· Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Ainda segundo o site, o grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
O autista e os animais
O convívio com animais pode estimular melhoras na parte social de crianças com autismo.
Especialistas do Centro de Pesquisa do Hospital de Brest, na França, realizaram um estudo para entenderem como um animal de estimação pode impactar no comportamento dos pacientes com autismo. Depois de avaliarem 260 autistas (dentre eles crianças e adultos), os pesquisadores chegaram a conclusão de que as pessoas com a síndrome que têm algum animal de estimação a partir dos 5 anos de idade apresentam uma melhora em alguns aspectos específicos do desempenho social: elas se sentiam mais confortáveis, confiantes e se mostravam mais solidárias quando se relacionavam com outras pessoas do que pacientes que nunca tiveram um animal. E o efeito foi ainda maior nos casos em que o indivíduo conviveu com animais desde que nasceu. Além disso, a interação com os animais auxiliou no processo de aprendizagem e linguagem e melhora no equilíbrio emocional. Incrível, né?
*O conteúdo dessa matéria não substituí o acompanhamento médico.
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